sábado, 17 de outubro de 2009

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Apenas mais um dia como todos os outros, estou sozinha num quarto escuro, sem nada e nem ninguém, com a minha única companhia de sempre, a solidão.
Olho para todos os lados procurando por alguém ou algo, e nada encontro. Vejo apenas mais escuridão, cada vez mais. É só o que me resta.
Olho pra mim mesma, e não vejo nada que me atraia, apenas vejo os cortes.. Aaah, aqueles que me ajudaram nas minhas piores horas, só eles me ajudavam, eram a minha calma, e minha cura.
Sinto tanta a falta deles... eles que eram a minha companhia junto a solidão.. eles eram o meu anestésico, era tudo o que eu sempre precisava e preciso, eles me faziam bem.... Mas, não o posso, pela pessoa que mais amo nesse mundo, a única que amo verdadeiramente como todo o meu ser, eu não posso decepcioná-la, não posso... eu grito isso dentro de mim, a cada segundo mais.
A tristeza vem me consumindo novamente, e eu não sei o real motivo por isso estar ocorrendo... queria ao menos saber o por que disso tudo. Será medo de te perder? É, acho que isso.. o meu maior medo... o que toma conta de mim.
Se eu te perder, prefiro não viver mais... Prefiro que mate-me da pior maneira, da mais cruel e dolorosa... Só não me deixe... não... por favor, eu lhe imploro.
Não me deixe...

"O meu anjo. A minha cura." (Paula Borges)


“Seus olhos, meu clarão, me guiam dentro da escuridão”



(Sábado, 17/10/2009)

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